quarta-feira, 16 de julho de 2008

Inferninhos em Beppu

Pela manhã fomos visitar dois jigokus (infernos).

O Umi-Jigoku, 'Oceano do inferno', água verde azulada envolta no vapor, e onde se pode comprar ovos que foram cozidos numa cesta mergulhada na água fervente.
Mais ou menos 93 graus centígrados.



O Chino-Ike-Jigoku, que tem nome de filme de horror, 'Inferno do Lago de Sangue', tem a água vermelha barrenta.



Como disse uma obachan (avózinha), o japonês pega um fenômeno da natureza, reveste de santidade xintoísta e cobra ingresso para o turista ver. É lógico, sem esquecer das lojinhas vendendo tudo que se possa imaginar, de espada samurai à roupa de ninja.


Em Beppu vemos coqueiros por toda parte, o que contribui para o clima ‘caliente’ segundo a guia.
Não sei onde ela aprendeu esta palavra... provavelmente numa aula de aeróbica.



O mais estranho sobre Beppu é a naturalidade com que os moradores da cidade convivem com verdadeiras mini-erupções vulcânicas.

Vi uma senhora, de quimono, cuidando do seu jardim, em frente de casa. Muito cuidadosamente ia podando uma roseira.
Atrás dela, de um montinho de pedras ao chão, brotava uma coluna de vapor.

Normal.

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