quinta-feira, 17 de julho de 2008

Ryokan

Passei a noite em um ryokan (Ikeda Ryokan), um hotel típico japonês.
Hosperdar-se num ryokan, nos coloca mais em contato com um Japão que parece estar desaparecendo. É uma rápida viagem ao passado.

Fomos levados por senhoras, empregadas do hotel, que mostraram onde ficava o yucata, como usá-lo, etc. Deixaram ao chão alguns zabuton (almofadas para sentar)
É um costume que elas lhe ensinem, e ajudem, estão ali para isso mesmo e seria desrespeitoso dispensá-las.

Entrando no quarto existe um pequeno hall (geikan) onde se deve deixar os sapatos.





Talvez pela atmosfera criada pelo material empregado, adentrar no quarto em si, é uma experiência por si só diferente de tudo.

A escolha do material, evoca harmonia com a natureza - pedra, madeira, bambu, papel... televisão colorida.


Tatame (piso de esteira), futon (cama ‘nu chon’), yukata (quimono leve), paredes de washi (papel de arroz), byobo (biombo decorado) e um banheiro claustrofóbico, onde minhas pernas tinham que ficar para fora.


Quando voltaram, um pouco tempo depois, trouxeram a mesinha de chá.



De maneira reservada, quase como fantasmas de antigos empregados, estas mulheres entravam e saiam quase sem serem percebidas.
Bem mais tarde, quando sai do banho, o quarto já havia sido preparado com o futon para dormir.

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