Passei a noite em um ryokan (Ikeda Ryokan), um hotel típico japonês.
Hosperdar-se num ryokan, nos coloca mais em contato com um Japão que parece estar desaparecendo. É uma rápida viagem ao passado.
Fomos levados por senhoras, empregadas do hotel, que mostraram onde ficava o yucata, como usá-lo, etc. Deixaram ao chão alguns zabuton (almofadas para sentar)
 É um costume que elas lhe ensinem, e ajudem, estão ali para isso mesmo e seria desrespeitoso dispensá-las.
Entrando no quarto existe um pequeno hall (geikan) onde se deve deixar os sapatos.



Talvez pela atmosfera criada pelo material empregado, adentrar no quarto em si, é uma experiência  por si só diferente de tudo.
A escolha do material, evoca harmonia com a natureza - pedra, madeira, bambu, papel... televisão colorida.
Tatame (piso de esteira), futon (cama ‘nu chon’), yukata (quimono leve), paredes de washi (papel de arroz), byobo (biombo decorado) e um banheiro claustrofóbico, onde minhas pernas tinham que ficar para fora.
Quando voltaram, um pouco tempo depois, trouxeram a mesinha de chá.
De maneira reservada, quase como fantasmas de antigos empregados, estas mulheres entravam e saiam quase sem serem percebidas.
Bem mais tarde, quando sai do banho, o quarto já havia sido preparado com o futon para dormir.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Ryokan
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