Templo Asakusa Kannon ou Sensoji

O templo xintoísta mais badalado de Tóquio.
Belo e bem cuidado.



Frente ao templo, um imenso queimador de incenso, o Joukoro, cujas emanações, segundo a crença, mantêm as pessoas saudáveis, além de favorecer o aprendizado e a inteligência.
Também é o local predileto dos jovens estudantes nas vésperas de exames...


A história da sua construção, em 648, tem sua origem em um fato ocorrido na antiga Edo, bem semelhante a outro, que nós brasileiros conhecemos. Dois pescadores encontraram no rio Sumida, uma pequena estatueta de ouro de Kannon, a deusa budista da misericórdia.
Em homenagem a ela, foi construído um santuário e depois o templo foi erguido ao redor.

A popularidade (e a importância) do templo foi crescendo ao longo do tempo e apesar de ter sobrevivido ao terremoto de 1923, foi queimado pelos bombardeios da segunda guerra mundial.

O que existe hoje é uma reconstrução fiel. É um local de devoção. Ao contrário da imagem de Nossa Senhora Aparecida, a estatueta de Kannon não é disponibilizada à visitação pública.
Coloquei uma foto de uma réplica em cristal, apenas para ilustrar.


E como não podia deixar de ser, bem em frente ao templo, por trás do enorme portão de Kaminarimon, um corredor sem fim de lojinhas estreitas chamadas Nakamise-dori, vendendo pentes, leques, bonecas, quimonos, sapatos, bolsas, espadas samurai, etc.


Dei uma volta pelas redondezas, comprei quimonos, lanternas chinesas, doce de feijão e água.

Tóquio realmente tem de tudo... vi meus primeiros mendigos japoneses, e fiquei tão espantado que não tirei fotos deles.

Tem de tudo é maneira de dizer. Só não tem espaço.
O preço do aluguel de 40 metros quadrados numa região perto do centro é absurda.
Dois a cinco mil dólares. Meio milhão de dólares por um pequeno apartamento.

Aliais, o tamanho dos apartamentos japoneses, conhecidos por serem reduzidíssimos, vem aumentando. Dos antigos 70 metros quadrados em média, chegaram a 100.
Mas Tóquio deve puxar a media para baixo.