terça-feira, 15 de julho de 2008

Pizza na cratera do vulcão

Depois de duas horas subindo, paramos em uma daquelas paradas típicas para turistas, com restaurantes, shoppings, lojas de produtos da região e disputadíssimos banheiros.


O interessante da região é que se trata de uma das poucas áreas em que se encontra gado leiteiro, além de carne de corte. A melhor surpresa deste dia foi encontrar pela primeira vez desde que cheguei no arquipélago, um lugar vendendo queijo, tipo petisco, e caro.
200 gramas por 30 dólares. Caviar, com certeza, era mais barato.

Fomos para um restaurante kaitenzushi, mas estava em obras.
Então nos dispersamos, à procura de outro lugar para comer.

Depois de perambular pelo local e torcer o nariz para a maioria dos restaurantes, encontrei uma verdadeira cantina japonesa! TOSCANA! Que alegria!




Tirando a dificuldade de escolher o que comer, em um menu todo em kanji... eu estava no céu!


Como sempre havia um japonês solicito que se esforçou para me atender com o máximo de simpatia e cortesia, e me indicou a pizza da casa, uma marguerita. Massa fina crocante, queijo branco e um azeite leve e cheiroso e tomate!


Tudo isso e um canecão de ‘biru’ por 1980 ienes (20 dólares). Pagaria até o dobro!


Dali fomos ao ponto mais alto, um mirante com teleférico para chegar até a cratera.



Infelizmente (ou não) a subida estava fechada.

O querido vulcão, apesar de inativo, solta gazes venenosos - e quando a emissão passa do limite aceitável, o teleférico não sobe.



Caminhei pelo mirante, tirei algumas fotos e quase fui atropelado no estacionamento por um porsche verde metálico com capota preta, dirigido por uma japonesa loiraça-belzebu, de óculos rayban. Devia ser a Paris Hilton de Kumamoto.

Seria uma boa história para contar para os netos:
’Vocês estão vendo esta cicatriz? Uma vez, lá no alto do vulcão Aso...’




Ah sim, quando estávamos prestes a descer, a estação reabriu e todos saíram correndo para o teleférico.


Voltei para meu assento no ônibus e esperei.
Sinceramente, respirar gases tóxicos pra mim é esporte radical. Tô fora!


Com todos de volta ao ônibus, seguimos para Beppu.

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