Conversava por ocasião de um café da manhã típico japonês, com uma senhorinha (obachan), que falava um pouco de português, sobre a variedade de elementos servidos, que eu praticamente desconhecia.
Já havia me chamado a atenção, que dentro do copo de chá, um chá bem ralo, que ela chamou de ‘chá chinês’, havia um pedacinho de casca de madeira, menor que uma unha do dedo mindinho e uma finíssima e quase transparente metade de uma fatia de limão.
Por que metade? Pois foi o que eu perguntei.
Sua resposta econômica, levava em consideração eu ser um estrangeiro, e resignada por compreender que eu não sabia o básico, foi mais ou menos assim:
‘Se inteira seria demais, se não tivesse, faria falta.’
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Metade - não inteiro
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