sábado, 12 de julho de 2008

Deuses capitalistas

No começo me passou uma idéia de desrespeito, a quantidade de lojinhas que estão ao redor de todo templo ou santurário.

Por vezes, próximas demais para serem relegadas, como quando no templo do Buda de Nara, se faz a volta (sentido horário) ao redor da maravilhosa estátua e vai se terminar nas lojinhas que ficam dentro do pavilhão.


Ok, são as lojinhas (e os turistas) que ajudam a manter e conservar tão bem as instalações, fora os hospitais e outras instituições que são favorecidas com o dinheiro da venda de lembrancinhas.

Como na entrada do santuário xintoísta, pode-se ver os barris de saque, doados por fabricantes locais. Outra forma de ganhar dinheiro, quem sabe a preferida do deus do xintoísta do dinheiro, se é que existe um.

Turismo e compras nasceram um para o outro, e não vivem separados, e já que estamos em pontos turísticos...provavelmente estou errado, e o Deus que-gosta-de-dindin, está em sua nuvem, sentado à sua caixa registradora dourada, balançando a cabeça contrariado.

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